A comissão provisória de implantação do comitê definiu em assembleia nesta terça-feira (13) quais entidades terão lugar na diretoria
Instituído pelo decreto 168/2022, o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da População em Situação de Rua (Ciamp-Rua) começa a ganhar corpo em Umuarama. A comissão provisória de implantação do comitê definiu em assembleia nesta terça-feira (13) quais entidades terão lugar na diretoria.
A escolha das organizações da sociedade civil para compor o Ciamp-Rua, na Secretaria-Executiva dos Conselhos, teve a condução da comissão provisória composta por membros da Secretaria Municipal de Assistência Social e pelo promotor Marcos Antônio de Souza, em nome do Ministério Público Estadual.
O comitê terá sete integrantes de organizações da sociedade civil com mandato de dois, sendo dois de instituições que prestam serviços de assistência social, dois de entidades de classe profissional, um representante dos direitos humanos, outro de entidades de cunho religioso e o último de instituições de ensino superior.
As entidades contempladas foram a Associação de Apoio a Promoção Profissional (Apromo), a Casa da Sopa Dr. Leopoldino, Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Catedral do Divino Espírito Santo, o Nucress Umuarama – Conselho Regional de Serviço Social, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – 6ª Subseção e a UniAlfa Faculdade (após acordo com representante da Universidade Paranaense – Unipar, que também se inscreveu).
As entidades terão até 16/9 para indicar os nomes e os contatos de seus representantes (titular e suplente) que vão compor o comitê. Após a nomeação, seus integrantes serão convocados para a posse e início dos trabalhos. O presidente da comissão provisória, Ivo Galdino, destacou o trabalho iniciado ainda em 2017 pela chefe da Divisão de Proteção Especial, Sandra Prates, com apoio da secretária da Assistência Social, Adnetra Vieira Santana.
“Um longo trabalho está sendo concluído com a criação do comitê. Teremos enfim um órgão com vários olhares para definir políticas públicas de qualidade e ações para garantia de direitos a uma população muito carente, que são as pessoas em situação de rua”, disse Adnetra. O procurador federal do Trabalho, André Vinícius Melatti, destacou a importância de oferecer qualificação profissional para uma mudança de vida e parabenizou os envolvidos na criação do Ciamp-Rua.
Sandra Prates relembrou as visitas de trabalho, reuniões e discussões para chegar à organização do comitê, que vai precisar da dedicação de todos para desenvolver um plano de ação eficaz e abrangente, definindo as responsabilidades de cada entidade. Participaram ainda representantes da Defensoria Pública do Estado e da União, Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Centro Pop e conselhos municipais, além das entidades que vão compor o comitê.